Jesus falava sobre a liberdade com um grupo de escribas e fariseus. Trouxeram uma mulher apanhada em adultério e esperavam que Jesus concordasse com a condenação dela. Colocaram a mulher no centro da roda e recitaram a Lei de Moisés. O rigor da lei falava em apedrejamento
(Jo 8.5).
E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
Não havia escapatória. A mulher não tinha nenhuma chance. Era escrava do rigor da lei e de seu pecado. Que a primeira pedrada fosse mortal e a poupasse do sofrimento. Liberdade? Nem pensar.
Mas alí estava o filho de Deus, o único que tem poder para perdoar pecados. E Jesus fala que aquele que não tiver nenhum pecado seja o primeiro a atirar pedra na mulher. Mas alí só havia um que não tinha pecado, era Jesus, o filho de Deus, por isso um a um foram saindo até que ficou somente Jesus e a mulher. Ele então lhe pergunta: Ninguém lhe condenou? - Não, Senhor, ninguém. - Eu também não lhe condeno, vá e não peques mais! Ela estava livre!
Viver livre é o sonho de toda pessoa, desde criança. Quando crescem a liberdade deixa de ser tema para se tornar alvo. Livre de compromissos, do relógio, das pressões do trabalho, do aluguel, e da burocracia. Nada que se compare à liberdade.
A revolução dos jovens nas décadas de 60 e 70 levantou a bandeira da lierdade em relação a tudo, inclusive à família. Porém, os defensores de tais idéias, tornaram-se pais e descobriram ser mais fácil falar sobre a liberdade do que experimentá-la. Canções com letras tipo "ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais", interpretada pela cantora Elis Regina, expressavam a frustração em não poder ser diferente. Mudamos a roupa e a moda, mas não mudamos a nós mesmos.
"Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres".
(Jo 8.36)
Somente em Jesus o sonho da liberdade é realidade.