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Ana fez um voto ao Senhor dizendo:
Ó Senhor dos exércitos! se deveras atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e pela sua cabeça não passará navalha. (1Samuel 1.11)
Por isso quando Samuel nasceu e depois que o menino desmamou Ana foi levá-lo ao templo e o entregou ao sacerdote Eli, para ali o menino ser criado e viver todos os dias de sua vida.
Eu fico aqui imaginando como deve ter sido esse momento e os dias que se seguiram. Não, não deve ter sido fácil. Aquele filho era seu maior tesouro, por ele Ana clamara e orara dia e noite ao Senhor, por ele Ana chorara muitas vezes. Ele era seu orgulho, ele era a voz de Deus ecoando no céu em favor de Ana, ele era o presente de Deus para sua vida.
Samuel nasceu, veio para seus braços, ela o amamentou e acarinhou. Por um tempo, sentiu sua pele, seu cheiro, seu choro, cuidou dele dia após dia, sua oração agora era diferente, era oração de gratidão e de louvor ao Senhor que atendera seu pedido. E a cada dia o amor de Ana por aquele filho aumentava, porém chegou o dia da separação e ela o entregou ao sacerdote Eli e disse:
1.26 Ah! meu Senhor, tão certo como vives, eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, orando ao Senhor
1.27 Por este menino orava eu, e o Senhor me concedeu a petição, que eu lhe fizera
1.28 Pelo que também o trago como que devolvido ao Senhor, por todos os dias que viver, POIS DO SENHOR O PEDI.
E Ana voltou para casa sem seu filho, deixou-o no templo para cumprir sua missão e todos os dias Ana orava por Samuel, nenhum só dia ela deixou de cobri-lo com seu amor e com suas orações, ela o agasalhava com sua energia amorosa e de gratidão pela vida dele e assim Samuel crescia e se fortalecia no Senhor.
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