a fé pede passagem.
Um irmão me contou que depois de um dia agitado de trabalho no centro de São Paulo, ele entrou numa lanchonete, fez uma refeição rápida, pegou a agenda, os óculos e foi embora. Quando estava chegando em casa percebeu que havia esquecido a carteira no balcão da lanchonete. Começou a tremer, pois todo seu salário que acabara de receber estava nela. Imaginou as dificuldades que viriam pela falta daquele dinheiro. Em meio ao sofrimento antecipado orou pedindo a Deus que aquela carteira fosse encontrada por uma pessoa de bom coração, honesta, que tivesse consciência, mas logo em seguida pensou: "Não, naquele lugar, nesta cidade, é impossível que isto aconteça."
Voltou ao local com o coração bem apertado, e chegando à lanchonete, de longe viu a carteira intacta, no mesmo lugar onde havia deixado. Entrou, pegou a carteira e nenhuma das pessoas presentes, nem mesmo os garçons viram o que havia acontecido. Conferiu o conteúdo e estava tudo lá. Só Deus poderia ter feito aquilo. Seu coração batia acelerado e agradecia e agradecia a Deus, rindo pela rua e pensava: "Como aquela carteira tinha permanecido todo o tempo sobre o balcão, naquela rua, sem que ninguém a visse ou tocasse nela?" Com certeza Deus a tornara invisível.
Depois de ouvir essa história, voltando para casa me coloquei a pensar que Deus guarda assim as pessoas que amamos, debaixo de Suas Asas, no Esconderijo do Altíssimo, à Sombra da Sua Onipotência. Não importa se estão perto ou longe de nós, se ainda se lembram ou não de nós, nós nos lembramos deles, os amamos, oramos por eles todos os dias pedindo: "Senhor, guarda-os no Teu Amor". E o Senhor sempre ouve as nossas preces.
LEVA-ME ALÉM SENHOR, LEVA-ME ALÉM