Na dor da saudade, da desilusão, da angustia,
corro pelos trilhos da velha estrada de ferro.
Feia, suja, inacabada, quase sem nada,
há abandono, solidão, escuridão e frieza.
Chego, e logo chega também o trem,
e ele não para de seguir adiante
mesmo sem chão, sem som, sem pão.
Ele segue adiante.
Num vai e vem, o apito, a chaminé, uma colher.
Colher ou colher? Colher flores do caminho,
pequenos ramos ainda a formar-se
lindas pétalas rosas, azuis, amarelas...
ah! amarelas.
Muitas florzinhas amarelas,
que juntando formam um buquê,
buquê de flor,
buquê de amor
buquê de dor...
Poema escrito em
muito bom parabéns
ResponderExcluirObg Pedro ... Deus abençoe.
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