quinta-feira, 24 de julho de 2014

O filho morto



Uma mãe, da cidade de Naim, caminhava ao lado do filho morto, o filho estava inteiro ao lado da mãe, porém morto. A multidão que estava com Jesus se encontra com a multidão que acompanhava essa mãe a caminho do cemitério para enterrar seu filho. Ninguém se dirige a Jesus para interceder por aquela situação, mas Jesus se compadece daquela mãe, para o cortejo fúnebre, olha para ela e diz: Não chores. Toca o caixão e ressuscita o filho morto e o entrega à mãe.

E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. (Lucas 7:12).

Será que você também não é um filho ou filha morta ao lado de seus pais, dentro de um caixão, a caminho do cemitério? Será que esse não tem sido seu caminhar ao lado de sua mãe, o de uma morta, um defunto? Será que sua mãe não caminha ao seu lado chorando como esta mãe do texto?

Hoje eu lhe pergunto: Ao lado de quem você tem caminhado feito um defunto? Ao lado de quem você tem seguido a caminho do cemitério? Quem chora por você, pela sua ausência, ainda que caminhando ao seu lado? Para qual vida você tem sido um defunto e essa vida chora pela sua vida?

Hoje Jesus te ressuscita e te entrega para sua mãe com VIDA. Hoje o Senhor lhe dá uma nova chance de vida, para se tornar um motivo de riso para sua mãe e não de lágrimas. Amém!





segunda-feira, 21 de julho de 2014

Usa-me Senhor.



Dia desses recebi um convite para levar uma Palavra de Deus em um programa de rádio. Um programa de outra igreja, não a que eu congrego. Aceitei com muito amor e alegria e com grande senso de responsabilidade, porque é sempre um momento muito sagrado para mim, o privilégio de passar a mensagem de Deus para aqueles que estarão me ouvindo, seja num culto, numa reunião do lar, numa rádio ou até mesmo numa conversa informal quando o Pai me usa para falar de seu filho amado Jesus Cristo. Mas desta vez foi diferente!

No mesmo dia do convite o Senhor me fez lembrar de uma mensagem que me dera há alguns anos atrás e que eu, como de costume, anotei em meu caderno. E então ouvi o Senhor falar ao meu coração dizendo: é esta mensagem que eu quero que você pregue. Evidentemente eu não discuti, nem argumentei, pelo contrário fui reler a mensagem, comecei a grifar as partes importantes, reli o texto bíblico, orei e quando senti que estava tudo feito, com os pontos importantes grifados, numa sequência ordeira, fechei o caderno e a bíblia e aguardei o dia do programa, que é transmitido todos os domingos.

No dia marcado cheguei à radio e fui recebida com muito carinho pelos irmãos. O programa começou e quando chegou o momento da Palavra o microfone foi passado para mim, que já estava com meu caderno e a Bíblia abertos em minha frente.

Cumprimentei a todos, agradeci, falei o texto que iríamos ministrar e que era Lucas 1:26-38 cujo título é "Predito o nascimento de Jesus" e então li o texto. Ao terminar a leitura, como é de costume, fechei meus olhos e orei pedindo a orientação do Espírito Santo e me colocando como instrumento do Senhor Jesus naquele momento. 

O caderno estava bem aberto a minha frente com todas as anotações, mas eu fechei os olhos para orar e... 

...só consegui abrir meus olhos quando terminei a ministração
 e falei Amém e Graças a Deus. 

Nada, absolutamente nada do que eu tinha preparado foi falado. O Espírito do Senhor me tomou de tal maneira que as palavras saiam velozes, sem tempo para eu pensar, coordenar as idéias, eu mal conseguia sentir a mim mesma, um calor tomava todo meu corpo e eu falava, falava, falava. 

Quando terminei, ou melhor quando o Senhor terminou, foi que eu consegui abrir meus olhos, tirei meu casaquinho, pois sentia um calor me envolvendo e com um sorrisinho amarelo falei para os irmãos ali presentes: nossa eu só consegui abrir meus olhos agora, eu não consegui ler uma palavra do que preparei. 

Confesso que eu estava meio assustada, pois não tinha muita consciência do que havia falado. Meu Deus e eu estava falando numa radio, muitas pessoas já haviam ligado lá antes da palavra, pedindo música, ouvintes de toda semana da programação. Se eu fosse me descrever naquele momento, era um pequeno passarinho assustado e encolhidinho num canto da sala.

Quando acabou o programa, me despedi de todos e corri para casa, ansiosa para ouvir a gravação do programa, pois eu havia deixado o computador sintonizado e gravando. Eu queri ouvir o que eu tinha pregado. Fui correndo para o computador, ajustei a gravação e comecei a ouvir e fui ficando impactada, paralisada em frente da tela, até a minha voz eu não reconhecia, e só conseguia dizer: Deus o Senhor é maravilhoso, o Senhor é grandioso, Deus de Amor, Bondade e Glória. Eu fiquei um tempo ali glorificando o Senhor.

Isso nunca me havia acontecido antes, ser tomada tão totalmente assim pelo Espírito de Deus, foi algo muito novo para mim, mas aprendi que o Senhor fala de coração para coração. Há agora uma maneira toda nova de pregar, eu sinto que o Senhor me graduou na Sua obra, meu entendimento e minha visão se abriram de tal maneira que é difícil explicar.

Até hoje eu era muito catedrática. Agora compreendi que estudar, aprender, se preparar é importante sim, para nos situar nesta ou naquela posição aqui na terra, para abrir portas aqui na terra, mas para transmitir a mensagem direta do trono de Deus basta nos colocar a disposição de Deus e permanecer em santidade e humildade. Quem nos ouve ou quem nos vê não sabe, acha que somos nós que temos capacidade incomum, mas nós, quando realmente usados por Deus, temos plena consciência que o verdadeiro autor da obra é o Senhor nosso Pai, santo e glorioso. O Senhor faz e nós quem recebemos a honra.

Eu não sei o que vocês irão achar dessa gravação, mas eu fiz questão de colocá-la aqui para vocês ouvirem, porque creio que muitas outras pessoas o Senhor Jesus quer alcançar através dessa palavra ministrada.

Toda honra e toda Glória seja dada para sempre a Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Amém!

Para ouvir a ministração